A Biblioteca de Catalunya está com uma exposição muito interessante que trata da Ilustração Gráfica em Livros e Revistas, repassando de forma clara e objetiva a evolução da ilustração no livro, nas publicações periódicas ou em folhas soltas através de uma seleção de materiais, conservados na Biblioteca.
Estão expostos tantos os produtos impressos como os materiais que possibilitaram a sua produção, dessa maneira se podem ver matrizes de madeira e de metal que ilustravam impressos, algum exemplo de pedra litográfica e sua impressão, bem como desenhos e originais manuscritos que serviram para fazer gravuras ou mais tarde fotogravuras.
Os livros medievais circulavam como manuscritos e tinham ilustrações também feitas a mão. Seria somente no século XV, com a invenção da tipografia, um sistema que possibilitou a produção em série de produtos bibliográficos. No entanto, as ilustrações -quando necessárias- eram feitas através de xilogravura uma vez que a tipografia estava restrita aos "tipos", ou seja, as letras e demais símbolos da escrita.
A utilização da xilografia perduraria por mais de 3 séculos, ficando circunscrita, entretanto, às edições mais populares, porque as mais luxuosas, a partir do final do século XV, eram ilustradas através da gravura em metal (normalmente cobre), técnica também conhecida como calcografia. O gravado calcográfico permitia ilustrações muito refinadas e detalhistas, porém eram muito mais caras e requeriam uma ateliê de impressão específico, diferente do tipográfico, o que encarecia ainda mais os produtos.
![]() |
Miquel i Planas, R. (Ramon), 1874-1950. El Purgatorio del bibliófilo. Madrid: Librería de los Bibliófilos Españoles, 1927. (Desenhos originais em nanquim) |
Estão expostos tantos os produtos impressos como os materiais que possibilitaram a sua produção, dessa maneira se podem ver matrizes de madeira e de metal que ilustravam impressos, algum exemplo de pedra litográfica e sua impressão, bem como desenhos e originais manuscritos que serviram para fazer gravuras ou mais tarde fotogravuras.
![]() |
Asno e leão, matriz xilográfica e detalhe do livro das fábulas de Isopo (Barcelona: Sansó Arbús, 1576) |
Os livros medievais circulavam como manuscritos e tinham ilustrações também feitas a mão. Seria somente no século XV, com a invenção da tipografia, um sistema que possibilitou a produção em série de produtos bibliográficos. No entanto, as ilustrações -quando necessárias- eram feitas através de xilogravura uma vez que a tipografia estava restrita aos "tipos", ou seja, as letras e demais símbolos da escrita.
A utilização da xilografia perduraria por mais de 3 séculos, ficando circunscrita, entretanto, às edições mais populares, porque as mais luxuosas, a partir do final do século XV, eram ilustradas através da gravura em metal (normalmente cobre), técnica também conhecida como calcografia. O gravado calcográfico permitia ilustrações muito refinadas e detalhistas, porém eram muito mais caras e requeriam uma ateliê de impressão específico, diferente do tipográfico, o que encarecia ainda mais os produtos.
![]() |
Rigalt, Lluís. Monasterio de Pedralbes. Interior de la quinta del Marqués de Alfarrás [ca. 1842]. Matriz calcográfica de cobre e detalhe de uma página impressa. |
No final do século XIX, se cria um sistema para a reprodução de imagens a partir da técnica fotográfica, conhecido como fotogravado, que conseguiria reproduzir imagens, desenhos ou fotografias, com grande fidelidade e que traria cor às publicações, permitindo a criação de edições de arte e de livros infantis coloridos.
![]() |
Lâmina pintada a óleo (esquerda) por Pau Roig (1879-1955) para a publicação (direita) "La Femme et le patin" (Paris: H. Piazza & Cie., 1903) de Louÿs Pierre (1870-1925). |